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Foto: Susana Oliveira Dias
Susana Oliveira Dias
Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Bahia (1995), mestre em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2002) e especialista em Jornalismo Científico pelo Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Unicamp. Doutora pela Faculdade de Educação da Unicamp, no grupo de pesquisas Humor Aquoso do Laboratório de Estudos Audiovisuais (OLHO), pesquisando as potencialidades pedagógicas dos papéis (jornal, revista, internet, TV, tela do cinema, pintura, fotografia) no encontro com a obra de Gilles Deleuze. Aposta em experimentações por entre imagens, arte, mídias, comunicação, educação, filosofia e ciências tanto na pesquisa como na criação de artefatos artísticos. Atualmente é pesquisadora (Pq B) do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp (Labjor), professora dos cursos de Mestrado em Divulgação Científica e Cultural (MDCC) do Labjor-IEL-Unicamp, da Especialização em Jornalismo Científico do Labjor e professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais do IFCH-Unicamp, na linha de pesquisa "Modos de conhecimento e suas expressões: Experiências e Trajetórias". Líder do grupo de pesquisa "multiTÃO: prolifer-artes sub-vertendo ciências e educações". Coordenou vários projetos de pesquisa e extensão: Biotecnologias de Rua (MCT/CNPq), "Num dado momento - biotecnologias e culturas em jogo" (Preac-Unicamp), "Um lance de dados: jogar/poemar por entre bios, tecnos e logias" (Proext/MEC-MInC-Petrobras), "Escritas, imagens e ciências em ritmos de fabul-ação: o que pode a divulg-ação científica?" (MCT/CNPq), "multidão em transe: investigações em divulgação científica e cultural" (PICJr./CNPq/Faepex); "vida e tempo em proliferação: investigações das potencialidades das imagens de divulgação científica das mudanças climáticas" (Faepex) e "Fabular meu caro Watson" (Profis-Unicamp); que pretenderam, pela produção de artefatos artísticos, produzir uma interação entre artes, ciências e público. Atualmente é co-coordenadora, junto com Carlos Vogt, dos projetos "Por entre ciências, divulgações e comunicações, as configurações políticas de cultura e de público" (Fapesp), "Consolidação da infraestrutura necessária à pesquisa, ensino e extensão do Labjor" (Finep) e "Mudanças climáticas em experimentações interativas: comunicação e cultura Científica" (CNPq). Este último é desenvolvido no âmbito da Sub-Rede "Comunicação e Cultura Científica", da Rede Clima, coordenada por Susana Dias e Carolina Cantarino e reúne pesquisadores de diversas instituições do país com o intuito de criar a necessária politização da comunicação das mudanças climáticas com investimentos em pesquisas e produção de experimentos interativos (revista, instalações, vídeos, performances etc). (Fonte: Currículo Lattes)
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Projetos

A DIMENSÃO HUMANA DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM EXPERIMENTOS INTERATIVOS
Finalizado
Esta proposta integra as ações da Sub-Rede ?Comunicação e Cultura Científica? da Rede Clima, recém-criada e coordenada pelos professores Carlos Vogt, Susana Dias e Carolina Rodrigues, do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor-Nudecri), da Unicamp, cujo objetivo é criar um Sistema de Investigação, Gestão e Experimentação da Informação em Mudanças Climáticas (SIGEI-MC) e problematizar as dimensões humanas das mudanças climáticas, e as configurações das concepções de humanidade, natureza, ciência, cultura e política nas imagens, palavras, sons, signos e sintaxes nos mais diversos espaços-tempos e artefatos culturais. Nesta proposta investiremos em promover articulações entre as pesquisas e produções desenvolvidas na sub-rede e no projeto e públicos de escolas através de instalações e oficinas a serem montadas e oferecidas no Museu da Imagem e do Som (MIS) e na Estação Guanabara (CIS-Guanabara-Unicamp) nos meses de setembro e outubro.
Colaboradores
A DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO MEDIANTE O USO DE FERRAMENTAS AUDIOVISUAIS
Finalizado
O presente projeto tem como finalidade o uso de tecnologias digitais de vídeo e animação como veículo de difusão do conhecimento científico. No atual contexto de acesso à informação por meio da internet e as redes sociais, o vídeo tem se mostrado como um dos formatos com maior potencial de difusão. Aproveitando essa capacidade, o projeto visa promover a divulgação científica mediante a criação de conteúdos visuais de alta qualidade e susceptíveis de serem compartilhados nas redes sociais. Para isso contamos com a equipe do Núcleo de Divulgação Científica da Universidade de São Paulo, assim como com a colaboração de vários cientistas com experiência em divulgação científica. Finalmente, as produções audiovisuais serão objeto de discussão no grupo de pesquisa e criação MultiTÃO, ligado ao Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Universidade Estadual de Campinas. A síntese de essas discussões poderá derivar em novos produtos de divulgação que serão publicados nos veículos associados ao Labjor, como as revistas ComCiência e ClimaCom.
Colaboradores
A FOTORREPORTAGEM: LIMITES E DESAFIOS DO JORNALISMO CONTEMPORÂNEO
Finalizado
Colaboradores
ARTE E CIÊNCIA: EXPERIMENTAÇÕES, LIMITES E DISJUNÇÕES NA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
Finalizado
Este projeto propõe a organização do III multiTÃO: experimentações, limites, disjunções, artes e ciências... no período de 17, 18 e 19 de outubro de 2011, na Unicamp, com transmissão ao vivo pela internet. E propõe, nele, extrapolar a (com)junção ""e"" na proposta arte e ciência, na vontade de desassossegar os pensamentos e caminhos e ideias para a divulgação científica. Estaria essa (com)junção ressoando apenas pelas uniões, consensos, exclusões? Neste evento, apostaremos nas intensidades do ""e"", na ironia desta partícula que junta e separa, que soma e multiplica, que converge e diverge... Experimentações limites, entre arte, ciência, vida e tempo, que extenuam o possível e abrem fendas. Frestas por movimentos, traições, hackerismos que se efetuam entre arte e ciência e que esgotam a política representacional que atravessa imagens, palavras e sons, muito presentes na divulgação científica, a subtrair-lhes seus poderes. Equipe: Aline Gastardeli Tavares da Camara (participante), Antonio Carlos Rodrigues Amorim (participante), Eduardo Aníbal Pellejero (participante), Elenise Cristina Pires de Andrade (participante), Fernanda Cristina Martins Pestana (participante), Luana Aparecida Pereira Lopes (participante), Renato Salgado Melo de Oliveira, (participante), Sheyla Cristina Smanioto Macedo (participante), Susana Oliveira Dias (resposável), Tainá Mascarenhas de Luccas (participante).
Colaboradores
CLICHÊ, FICÇÃO E RISO: UMA ESCRITA-PESQUISA POR ENTRE JORNALISMO E LITERATURA
Finalizado
Jornalismo. Literatura. Academia. Representatividade. Realidade. Modelo. Ficção. Pensamentos que preenchiam este papel-dissertação antes mesmo da escrita começar. Inspirada pelo conceito de clichê, do filósofo Gilles Deleuze, busquei entrar dentro dos clichês que ocupam a escrita, seja na academia, no jornalismo ou no jornalismo literário. Tentei convocá-los todos, mas não para apagá-los, negá-los, destruí-los. Busquei uma adesão sem resistência, para fazer uma luta com os clichês, e não contra eles. A academia, clichê da escrita que se faz modelo, o padrão a ser sempre seguido. Seria possível escrever uma dissertação que não se prendesse a esses modelos? Pass(e)ando por trabalhos que investem em outra(s) escrita(s) acadêmica(s), busco discutir possibilidades de experimentação da escrita desde dentro dos limites da academia. O jornalismo, que ao investir na possibilidade de representação completa e fiel da realidade, tornou-se o próprio clichê. Como pensar o jornalismo sem submetê-lo a um modelo de julgamento da verdade? Apresento, então, o conceito de ficção como uma possibilidade do jornalismo abrir-se para a multiplicidade e complexidade da realidade. O jornalismo literário, que viu na literatura a resposta para todos os problemas, salvação para os males do jornalismo, mas acabou reduzindo-a a listas de regras, um modelo a ser seguido, um adjetivo, um sobrenome de status do jornalismo. Como pensar (n)essa escrita que nasce do encontro entre jornalismo e literatura? Apostando que a literatura teria a potência de desterritorializar o jornalismo (literário), discuto como alguns artefatos do jornalismo têm investido em uma escrita que se efetua entre a ficção e o riso, tirando o jornalismo (literário) de seus eixos, colocando-o em uma terceira margem, onde ele começa a fabular a si e ao mundo. E por trás destas perguntas e pensamentos, uma outra pergunta não parava de pulsar: se habitamos uma civilização dos clichês, podemos nos livrar deles? Ao ver na escrita um problema de pesquisa que precisava ser experimentado e vivenciados nos (des)encontros, tentei responder esta pergunta em uma conversa com textos que investem na criação e experimentação, que não negam os clichês, mas surgem desde dentro deles, apostando em outras possibilidades de escrita. Equipe: Dra. Susana Oliveira Dias (Orientador) e Aline Gastardeli Tavares Câmara (bolsista)
Colaboradores
COMUNICASONS POR ENTRE RÁDIO, ARTE E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
Finalizado
Vozes, ruídos, silêncios, músicas, ritmos, divulgaSons... Apostas numa escuta distinta sobre/com/das ciências, na politização da escuta. Uma escuta que questiona a própria escuta e "que ''''''''pensa'''''''' o seu entorno sonoro" (SANTOS, 2002, p. 40). Investimento em pensamentos que se querem para além das dicotomias bem-mal, certo-errado, para além da relação entre som-sentido-percepção ancorada na representação, junto e para além das determinações e classificações que organizam o pensamento e a produção sobre o campo. Um percurso tecido por entre conexões de diversos campos, dentre eles o das artes, da comunicação e da filosofia, que fazem emergir e proliferar questões que perpassam o som preso a um significado, a uma única ideia, e a possibilidade de liberá-lo, libertá-lo para movimentar outros pensamentos, sensações... questionamos se e como os sons representam, como constroem significados sobre este mundo.. Equipe: Dra. Susana Oliveira Dias (orientador) e Ana Paula Camelo (bolsista)
Colaboradores
DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E RPG: DA UTOPIA À FABULAÇÃO
Finalizado
Esse projeto se concentra em pensar um encontro entre RPG (Role Playing Game) e a divulgação científica. Se tal encontro é capaz de expurgar, de transgredir e desestabilizar discursos fixados em uma ordem prévia, ordem daquilo que é reconhecido como o bem divulgar, o bem falar sobre a ciência. Pensar o RPG como potente criador de ficções e de realidades, de ficções-realidades múltiplas.Tal encontro pode ser explorado com o sentido de refletir sobre a potência do RPG como uma ficção que fabule, Gilles Deleuze(2003) e Michel Foucault (2006), e que assim provoque um acontecimento, Deleuze (2003), ou seja, um deslocamento das idéias tradicionais que cercam o RPG e a divulgação científica. Para isso indico um estudo que passe pelas relações entre ficção e divulgação científica, mas que fujam de uma lógica de polarização; que passe pela questão da narrativa, mas problematize o lugar do narrador; que passe pela mesa de jogo, mas que busque perceber a presença e a ação dos não-humanos (dados, fichas de personagens, livros, objetos presentes no jogo). (AU) Equipe: Dra. Susana Oliveira Dias (orientador) e Renato Salgado de Melo Oliviera (bolsista)
Colaboradores
DIVULGAÇÃO DAS PROPOSTAS/AÇÕES/PRODUÇÕES DO GRUPO DE PESQUISA MULTITÃO: PROLIFER-ARTES SUB-VERTENDO CIÊNCIAS, EDUCAÇÕES E COMUNICAÇÕES (CNPQ) DO LABJOR/NUDECRI/UNICAMP
Finalizado
Esta proposta de pesquisa jornalística tem como objetivo a divulgação das atividades científicas, artísticas, educacionais e culturais do Grupo de Pesquisa MultiTÃO: prolifer-artes sub-vertendo ciências, educações e comunicações (CNPq), do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O grupo é composto por pesquisadores e estudantes de diversas áreas do conhecimento, de vários institutos e faculdades da Unicamp, bem como pesquisadores da PUC-Campinas, Univas, Unesp, Uefs, Ufba e UFRN. O grupo se propõe a experimentações que permeiam ciência, educação, comunicação, arte e filosofia através de imagens, palavras e sons, no anseio de encontrar/propor outras problematizações e possibilidades de percepção, sensação e expressão para as ciências, comunicações e educações. Por meio da divulgação da produção científica-artística-cultural do Grupo e dos trabalhos a ele associados, na revista eletrônica ComCiência bem como em outros meios que manifestarem interesse, esta pesquisa jornalística pretende ampliar as possibilidades de conhecimento, interseção e interação entre essas diversas áreas do saber e do fazer e a sociedade na qual se inserem. (AU)
Colaboradores
EXERCÍCIOS DE AFUTURAR: EXPERIMENTAÇÕES COM ARQUIVO FOTOGRÁFICADO COLETIVO CÊ
Finalizado
Colaboradores
FOTOLIVRO: PROCESSOS DE (DES)CONSTRUÇÃO
Finalizado
Fotolivro .foto; s.f.: estratégia para fazer tempo e espaço durarem, permanecerem, existirem fora de seu contexto original de vivência e percepção; maneira de oferecer à memória uma certa existência através da materialidade da impressão; objeto que ocupa um determinado volume; montagem. .livro; s.m.: coleção; reunião que forma volume; publicação; terceira das quatro cavidades em que se encontra dividido o estômago dos ruminantes; tirar-se de um perigo ou de uma opressão (Iª p.s.). .pesquisa; s.f.: ato de ler, observar, escutar, mexer, sentir; ordenar, bagunçar e reordenar as informações no sentido da criação de um caminho que a princípio não necessita estar muito claro. .fotolivro; s. composto: reunião de objetos que dão volume ao tempo e ao espaço através da materialidade da impressão; tirar-se de um tempo-espaço congelado por uma opressão; oferecer à memória uma reordenação; fazer tempo e espaço durarem dentro do estômago de um ruminante; coleção de existências e encenações; reunião de escutas que visa construir uma publicação; criação de montagens. Fotolivro. Pesquisa fotográfica. Livro de fotografias. Livro de pesquisa. Fotografias. Livro. Entre os encontros desses termos, muitos são os entendimentos e muitas as definições. Este (anti)manual não pretende se deter em definir "o que deve ser" um fotolivro e uma pesquisa, por receio de acabar por definir "aquilo que não pode ser", mesmo nos casos em que poderia. Mas sim, através de um pensamento tátil experimentar novos modos de se afetar com as imagens e propor novos modos de ser foto, de ser livro e de ser pesquisa
Colaboradores
FRACTOSFERAS: PLIEGUES ENTRE NUBES, ÁRBOLES Y PIEDRAS
Finalizado
Partimos de una hipótesis: el antropoceno nos impone la necesidad de re-avivar nuestra percepción y con ello aprehender el hecho que el mundo está todo vivo y que no hay una piel que nos distancie de él (Thacker). El mundo como un pliegue infinito que complica la materia del cosmos, y que puede pasar por ejemplo, entre nubes, árboles y piedras, creando esferas de co-existencia y entre-viver. Fractosferas que abren nuevas organizaciones entre escalas y posibilidades de co-habitar el mundo. Un mundo donde el animismo debe ser reactivado (Stengers) y el conocimiento debe ocurrir desde dentro (Ingold), como co-creación inter-especie que se da con, entre y a través de las cosas y seres y no sobre o a partir de. Creemos que un pensamiento material y manual con, entre y a través de las nubes, árboles y piedras donde lo humano se despliega a través de lo sensible y expresivo sobre el papel, lo fotográfico y lo audiovisual, pueden ser un modo de no solo re-avivar una comunicación con el mundo, mas también de desarchivar lo viviente que la materia guarda para que pueda continuar de manera impensada en nuevos modos de existencia (Souriau). Queremos compartir con ustedes, el proyecto Fractosferas, una serie de experimentaciones colectivas como modos de fabulación especulativa entre artes, ciencias y filosofías que apelan a la creación de un posible conocimiento terrano (Latour). Workshops donde una cosmopolitica de lo sensible y un estar juntos se inventan al hacer cuerpo con un pensamiento que ya no es más practico o teórico y si materia vibrante (Bennett) de vida por venir y que puede emerger en forma de libros-objeto (con la nubes), foto-libros (con los arboles) y animaciones (con las piedras). El proyecto hace parte del curso Arte, ciencia y tecnología de la Maestria en Divulgación Científica y Cultural del Labjor-IEL-Unicamp, impartido por Susana Dias (profesora) y Sebastian Wiedemann (artista invitado).
Colaboradores
HISTÓRIAS DO MAR: DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA, BIOTECNOLOGIAS E RPG
Finalizado
Aqui nos lançamos por entre o RPG (Role Playing Game), a divulgação científica e as biotecnologias – e nos perdemos. Mesmo quando queremos, não é fácil encontrar um caminho: às vezes precisamos singrar contra as palavras, contra os conceitos; pensar é, de certa forma, sangrar. Há ainda outro tipo de esforço, tão difícil quanto, que é quando não queremos encontrar um caminho, pois nos bastam os encontros e desencontros. Ou mais difícil ainda: descobrir um jeito de contar tudo depois – inventar pela escrita tantas coisas que não imaginamos dessa forma. E, para isso, inventei de escovar narrativas, rabiscá-las e desmanchá-las ao meu prazer. Das narrativas escorrem um RPG com vontade de divagar, dispersar – divagação científica – ultra vereda que se bifurca da divulgação. Equipe: Dra. Susana Oliveira Dias (orientador) e Renato Salgado de Melo Oliveira (bolsista)
Colaboradores
IMEDIAÇÕES ABERRANTES: PROCESSOS DE PESQUISA-CRIAÇÃO ENTRE ARTES, CIÊNCIAS E FILOSOFIA PARA EXPERIMENTAÇÃO DA COMUNICAÇÃO COMO ECOLOGIA DOS AFETOS
Finalizado
Como lidar com nossa impotência diante da desordem climática, da incessante circulação de imagens-palavras-sons limitados demais e que não nos afetam? Se a impotência é parte do problema da crise ambiental que enfrentamos, como diz a filósofa Isabelle Stengers (2015), buscaremos, neste projeto, torná-la um problema a ser enfrentado junto com outros grupos. Pensar comunicação em efetiva conexão com a vida, afirmando-a enquanto campo problemático e de combate a tudo que nos torna fracos e impotentes e, ao mesmo tempo, como campo de abertura para as potências frágeis e indeterminadas que escapam às organizações das forças dominantes. Encontrar com seres, coisas, lugares, materiais e procedimentos nos quais pulsam outros quereres, mais sutis e menos deterministas, lineares e normativos. Afirmar, assim, a divulgação científica menos como a construção de espaços-tempos de comunicação de conhecimentos já prontos e dados, e mais como potência de produzir uma nova ecologia de afetos nos quais imagens, palavras, sons, conhecimentos, ciências, artes e filosofias tornam-se vulneráveis a novas visitações, manipulações e composições. Um dizer sim à divulgação como o desastre afirmativo do encontro de heterogêneos, que nos impede de seguir com os mesmos olhos, mãos, cabeças, corpos, que nos força a criar um novo corpo-leitor-escritor-pensador que se move e vibra mais junto à Terra.
Colaboradores
INCT MUDANÇAS CLIMÁTICAS - TEMA TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO, DIVULGAÇÃO DE CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE
Em andamento
Como tornar a comunicação-divulgação científica das mudanças climáticas uma potente ferramenta de sensibilização e engajamento do público, bem como de constituição de políticas públicas efetivas? Pressupomos, neste Tema Integrador do INCT de Mudanças Climáticas (sob coordenação geral de José Marengo e Tércio Ambrizzi), que a resposta a esta pergunta passe por um movimento duplo, que investiremos neste projeto: 1º. Diagnosticar e avaliar os modos como a comunicação e divulgação científicas têm se configurado nas diversas mídias já disponíveis; 2º. Investigar novas formas de divulgar e experimentar suas possibilidades através da produção de artefatos culturais. Para tanto, será necessária a construção de uma potente rede conceitual que permita problematizar a comunicação-divulgação já existente, bem como gerar articulações inovadoras entre esses temas. Envolveremos investigadores de diversas instituições de pesquisa brasileiras ? Unicamp, Unesp, Unifesp, UFSCar, UERJ, UFF, UFES, UEFS, UFPE, UFAM, UFSC, Ulbra ? e estrangeiras ? Universidad Nacional de Córdoba (UNC) e Universidad Nacional de Río Negro (UNRN) na Argentina ? que têm se dedicado a problematizar as dimensões humanas das mudanças climáticas.
Colaboradores
O CONCEITO DE PÚBLICO NA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA, ENTRE A GOVERNABILIDADE E A VULNERABILIDADE
Finalizado
Colaboradores
O PAPEL DA FICÇÃO E O EFEITO DO REAL NO CINEMA DOCUMENTAL
Finalizado
A proposta do referente trabalho está pautada numa tentativa de pensamento com a linguagem do cinema através da fabulação produzida pela imagem cinematográfica do documentário brasileiro, Elena (2013). Primeiro será necessário introduzir a noção de documentário na esfera do cinema contemporâneo, desde sua importância arquivista documental, e de divulgação, até os aspectos fabulatórios que constituem novas formas de percepção da vida. A esse último aspecto me deterei com mais atenção. Sendo necessário buscar uma forma metodológica com a qual não faremos teoria do cinema, não tomando a imagem pelo que ela possui de meramente visual, mas considerando o complexo jogo de relações que define o seu sentido e sua especificidade na esfera social. Equipe: Dra. Susana Oliveira Dias (orientador) e Weynna Elias Barbosa (bolsista)
Colaboradores
POR UMA NOVA ECOLOGIA DAS EMISSÕES E DISSEMINAÇÕES: COMO A COMUNICAÇÃO PODE MODELAR A MAIS INTENSA POTÊNCIA DE EXISTIR DO HUMANO DIANTE DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS?
Finalizado
Este projeto parte do pressuposto de que a comunicação não é um mero meio de reprodução e circulação do humano que já está aí, um instrumento de poder e progresso dos seus fatos e feitos, um regime que detém verdades a todo tempo impostas como palavras de ordem, mas um processo de efetiva experimentação do humano. Comunicar é criar constantemente novos possíveis para o humano. Daí a insuficiência de pensamentos e práticas que insistem na comunicação como mero transporte de informações de um ponto a outro, sem problematizar os processos de transporte e sem colocar em movimento uma verdadeira ?ecologia das emissões e disseminações? (PELBART, 2013, p. 327). E este é o problema que coloco com este projeto de pesquisa, o de que a divulgação científica das mudanças climáticas exige pensar em uma nova ecologia das emissões e disseminações, que esteja preocupada com os processos que tornam imagens, palavras e sons forças vitais, capazes de modelar a mais intensa potência de existir do humano diante das mudanças climáticas, capazes de propor e contagiar as pessoas à experimentação de novas relações entre o homem e a Terra. Este problema nasce da experiência com a Sub-rede de Divulgação Científica das Mudanças Climáticas, da Rede Clima, que desde 2013, sob minha coordenação, reúne pesquisadores de diversas instituições brasileiras e estrangeiras, tendo como principal ação a Revista ClimaCom: pesquisa, jornalismo e arte, e cujos resultados aponta como a divulgação científica faz parte dos problemas das mudanças climáticas que temos que enfrentar. Para experimentar este problema investiremos em criar novas matrizes perceptivas, buscando experimentar as dimensões humanas das mudanças climáticas em sua multiplicidade e proliferação. Mobilizaremos os estudos contemporâneos realizados por autores que se dedicam aos campos da filosofia da ciência, sociologia da ciência, filosofia, arte-filosofia, antropologia e antropologia da ciência e tecnologia, pesquisa-criação, arte-ciência e pesquisa-filosofia-arte para adensar os conceitos de ?ecologia política?, ?terrano? e ?mundo comum? com Bruno Latour (2004, 2013), ?etoecologia?, ?cosmopolítica? e ?instrusão de Gaia? de Isabelle Stengers (2013, 2014), ?humanizing? e ?mashwork? de Tim Ingold (2013, 2015 e 2016), ?ecologia menor? de Ana Godoy (2008), ?ecosofia e as três ecologias? de Félix Guattari (2001), ?geofilosofia? de Gilles Deleuze e Félix Guattari (2005), ?ecologia da experiência? de Erin Manning e Brian Massumi (2014 e 2015). Também estudaremos e conectaremos essas reflexões às práticas e processos de artistas ? pensamentos em ato ?, como Cildo Meirelles, Leila Dazinger, Claudia Andujar, Rosângela Rennó, Thiago Rocha Pitta, DionísioGonzález etc. Estes estudos acontecerão junto com oficinas que propõem a participação de integrantes da sub-rede de Divulgação e de outras sub-rede da Rede Clima, artistas convidados e abertas a públicos diversos, que permitam instaurar espaços-tempos de interação e composição distintos entre materiais, fotografias, vídeos, imagens, palavras e sons de divulgação das mudanças climáticas, pesquisas, artes e públicos, visando à produção de materiais que desformatem a comunicação das mudanças climáticas e que resultarão numa série de materiais. Para cada oficina escolhemos 8 formatos mais comuns da comunicação (o jornal, a fotografia, o cinema, o evento científico, o relatório (IPCC). Partiremos do pressuposto de que as chamadas mudanças climáticas não concernem apenas à natureza, antes são pensadas como fenômenos políticos, relacionados a uma crise conceitual e dos modos de existência atuais que precisam ser reinventados.
Colaboradores
PROLIFERAÇÕES DE PIET MONDRIAN PELAS IMAGENS DA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA: EXPERIMENTAÇÕES ENTRE O LABORATÓRIO CIENTÍFICO E O ATELIÊ DO ARTISTA
Finalizado
Esta proposta é vinculada ao projeto maior de pesquisa Por entre ciências, divulgações e comunicações, as configurações políticas de cultura e de público (Processo Fapesp: 2010/50651-0), e propõe-se a pensar as proliferações das imagens das composições abstratas do artista holandês Piet Mondrian pela ciência, e as possíveis relações dessas imagens com as produções de laboratório e suas divulgações. O projeto baseia-se no conceito de uma ciência aberta, de Ilya Prigoggine e Isabelle Stengers, que permite contaminar-se por culturas diversas, e provoca desdobramentos que problematizam a arte e a ciência na sociedade. Para articular as proliferações do trabalho de Mondrian com o conceito de ciência aberta, este projeto propõe a criação de um "laboratório-ateliê" itinerante, a fim de provocar a criação de novas imagens como desdobramentos do diálogo entre arte e ciência. A proposta é que o "laboratório-ateliê" aconteça no formato de oficinas a serem realizadas com alunos de ensino médio.... Equipe: Dra. Susana Oliveira Dias (orientador) e Fernanda Cristina Martins Pestana (bolsista)
Colaboradores
UMA RUÍNA PARA O FEMINISMO: A FICÇÃO NO TEATRO COMO MEIO DE REATIVAÇÃO
Finalizado
Colaboradores
VIDA E TEMPO EM PROLIFERAÇÃO: IMAGENS QUE EXPERIMENTAM MUDANÇAS E CLIMAS
Finalizado
Nuvens de pensamento que se encontram e dispersam... Será que vai chover? Potência que se faz em água. Pesquisa-inundada que deseja pensar a imagem fotográfica enquanto potência de vida – uma imagem-viva que prolifera intensidades distintas que movimentam nossos pensamentos e sensações em fluxos imprevisíveis, devires. Ventos que me levaram ao encontro de fotografias que querem representar o clima ¬– as mudanças climáticas, desejo de aproximação com esses materiais para pensar as potências de vida nas/pelas/com/por essas imagens. Intensidades que se propagam desde dentro desses corpos-imagéticos cada vez mais presentes em nossas vidas e que criam formas de habitar o mundo. Imagens estas que aparecem na mídia e na divulgação científica – fotografias que, com frequência, dizem de um tempo que passou (o vivido) e também desejam afirmar um tempo que está porvir (querem fixar as nuvens?) Equipe: Dra. Susana Oliveira Dias (orientador) e Tainá Mascarenhas de Luccas (bolsista)
Colaboradores
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