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Foto: Bruna de Souza Moraes
Bruna de Souza Moraes
Graduada em Engenharia de Alimentos pela Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos - Universidade de São Paulo (2007). Mestrado e doutorado em Engenharia Hidráulica e Saneamento na Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo (2009 e 2012). Foi pesquisadora pós-doutoranda no Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), com intercâmbio da pesquisa na University of Southern Denmark (SDU). Atualmente é pesquisadora em bioenergia no Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (NIPE) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Tem experiência em pesquisas na área de tratamento biológico de águas residuárias, atuando especialmente nos temas relacionados a biodigestão/codigestão anaeróbia de resíduos, pós-tratamento de efluentes de reatores anaeróbios, e aproveitamento energético a partir do biogás.
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Projetos

PRODUÇÃO DE BIOGÁS A PARTIR DE VINHAÇA DE 1ª E 2ª GERAÇÃO E LICOR DE PENTOSES UTILIZANDO PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL E METODOLOGIA DE SUPERFÍCIE DE RESPOSTA
Finalizado
As correntes líquidas residuais geradas em uma biorrefinaria de cana-de-açúcar integrada de 1ª e 2ª geração (1G2G) podem ter seu valor agregado quando consideradas substratos para a produção de biogás e, consequentemente, bioenergia. Nesse caso, a vinhaça 1G2G, proveniente do processo de destilação do etanol, e o licor de pentoses, proveniente do pré-tratamento do bagaço, surgem com potencial de produção de biogás em função de seu conteúdo orgânico. No entanto, não há informações na literatura a respeito da biodigestão anaeróbia da mistura dessas correntes, sendo que seu potencial de produção ainda é uma hipótese. A viabilidade da produção de bioenergia a partir de tais resíduos representa uma forma sustentável e otimizada para o aproveitamento dos mesmos, melhorando o balanço energético e ambiental das futuras biorrefinarias de cana-de-açúcar integradas 1G2G, que até o momento, não dispõem de um planejamento para a disposição dessas correntes líquidas.
Colaboradores
PRODUÇÃO DE BIOGÁS EM BIORREFINARIAS DE CANA-DE-AÇÚCAR INTEGRADAS DE 1ª E 2ª GERAÇÃO: ASPECTOS FUNDAMENTAIS E OPERACIONAIS DO PROCESSO
Em andamento
O aumento da produtividade do etanol e a geração de bioenergia nas biorrefinarias de cana-de-açúcar são algumas das alternativas para aliviar a crise do setor sucroalcooleiro frente ao atual cenário político-econômico do país. Neste cenário, esforços em P&D vêm sendo concentrados para a produção de etanol de 2ª geração (2G), obtido a partir do bagaço proveniente da moenda da cana utilizada para o tradicional etanol de 1ª geração (1G). A integração da produção de etanol de 1ª e 2ª geração (1G2G) eleva a produtividade do biocombustível por hectare de cana plantada, assim como o volume das correntes líquidas residuais, notadamente vinhaça (proveniente da destilação do etanol) e licor de pentoses (proveniente do pré-tratamento do bagaço para a produção de etanol 2G). Como forma sustentável de dispor tais resíduos, tem-se a produção de biogás a partir da biodigestão dessas correntes, que além de promover sua adequação ambiental, possibilita a geração de energia através do uso do biogás, que deve ser previamente purificado. Esta abordagem estimula a produção de etanol 2G, já que o aproveitamento energético do biogás possibilita a liberação de parte do bagaço da cogeração. Embora existam pesquisas acerca da biodigestão anaeróbia da tradicional vinhaça da cana-de-açúcar, o mesmo não ocorre para a vinhaça gerada no processo 2G e para o licor de pentoses, havendo lacunas consideráveis na literatura a respeito. Dessa forma, esta pesquisa propõe a investigação da biodigestão anaeróbia da vinhaça 1G2G e licor de pentoses, sob aspectos fundamentais e operacionais, com vistas a contribuir para a aplicação e expansão desta tecnologia sustentável. Uma nova proposta para purificação do biogás, integrada ao cultivo de microalgas, também será explorada, com vistas a expandir a possibilidades de obtenção de produtos de valor agregado no conceito de biorrefinarias de cana-de-açúcar. O desenvolvimento do presente projeto deverá se constituir em uma das primeiras fontes de conhecimento para a produção brasileira de bioetanol 1G2G aliada à responsabilidade ambiental. (AU)
Colaboradores
PRODUÇÃO DE BIOGÁS INTEGRADA AO CONCEITO DE BIORREFINARIA PARA BIOMASSA LIGNOCELULÓSICA: ASPECTOS OPERACIONAIS E USO DE NANOPARTÍCULAS
Em andamento
No contexto desafiador do Acordo de Paris (COP21 - 2015), a produção de biogás volta a receber destaque mundial e, consequentemente, iniciativas governamentais e industriais. A produção ocorre através da Digestão Anaeróbia (DA), que permite a recuperação energética da fonte orgânica através do uso do metano (CH4) presente no biogás, além da possível geração de subprodutos com valor para a agroindústria. Em um cenário de elevada expectativa, substratos provenientes da atividade sucroalcooleira são considerados potenciais facilitadores do desenvolvimento de biorrefinarias, tornando o sistema mais resiliente e versátil. É notório o quão intenso tem sido o interesse no uso de subprodutos lignocelulósicos para a produção de CH4. No entanto, existem lacunas na literatura em relação à DA de resíduos da produção de etanol lignocelulósico (ou de segunda geração, 2G), mas é sabido que sua recalcitrância pode ser um obstáculo ao processo biológico. Neste cenário, a co-digestão com substratos mais facilmente biodegradáveis surge como uma alternativa interessante, podendo suavizar os efeitos inibitórios daqueles resíduos à DA. Junto a isso, existem parâmetros e condições cruciais a serem investigadas que poderiam fornecer melhor compreensão e otimização da co-digestão anaeróbia, como o potencial redox, a identificação do proteoma e do consórcio microbiano e o uso de nanopartículas na produção de biogás. Tais informações são escassas na literatura, e mesmo inexistentes no que diz respeito ao uso de subprodutos da produção de etanol 2G para a produção de biogás. Neste contexto, o presente projeto visa explorar a produção de biogás em um conceito inovador de biorrefinaria para o etanol lignocelulósico integrado à produção tradicional de etanol de cana-de-açúcar a partir da co-digestão de seus resíduos (e.g., vinhaça, torta de filtro e resíduos de pré-tratamento), sendo avaliado, neste contexto, o potencial de produção de CH4. O projeto inclui o acompanhamento do potencial redox e análises de proteoma e identificação do consórcio microbiano por meio de técnicas de Biologia Molecular durante os experimentos de co-digestão, além da investigação da produção contínua de metano com o uso de nanopartículas, abrindo possibilidades alternativas para otimização de processos em biorrefinarias de cana-de-açúcar. O desenvolvimento do presente projeto deverá se constituir em uma das primeiras fontes de conhecimento para a produção brasileira de etanol 2G aliada à responsabilidade ambiental. Este projeto está vinculado ao projeto temático FAPESP-BBSRC n° 15/50612-8. (AU)
Colaboradores
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