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Foto: Marta Mourão Kanashiro
Marta Mourão Kanashiro
Marta Mourão Kanashiro é pesquisadora do Laboratório de Jornalismo (Labjor) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), professora plena do Programa de Pós-Graduação em Divulgação Científica e Cultural e professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas). Concluiu pós-doutorado junto ao Surveillance Studies Centre, do Departamento de Sociologia da Queen's University (Canadá), onde esteve como visiting scholar entre 2014 e 2015. As pesquisas e trabalhos mais recentes voltam-se para o monitoramento de dados pessoais, internet, cibercultura, ativismo e redes sociais, vigilância e privacidade, sociologia da tecnologia e comunicação da ciência. (Fonte: Currículo Lattes)
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Projetos

CIBERATIVISMO: UMA ANÁLISE DOS SITES DE PETIÇÕES
Finalizado
O desenvolvimento tecnológico dos meios de comunicação - destacando-se a internet e as redes sociais - parece estar vinculado a novas possibilidades de conexões entre pessoas e entre elas e as informações. Neste cenário, é notável o crescimento de formas de participação política que se respaldam nas novas tecnologias de informação e comunicação, e que destoam dos modelos tradicionais de atuação. Os movimentos sociais mais atuais estão utilizando a internet como instrumento de conscientização, organização e engajamento, e uma plataforma que está se mostrando expressiva são os sites de petições. Este projeto de pesquisa volta-se para a relação contemporânea que vem sendo estabelecida entre internet e política e, para investigar esse tema, propõe um estudo empírico das petições online. O intuito é buscar, através de entrevistas com os criadores destas plataformas de ativismo online e daqueles que as utilizam, e também do estudo do conteúdo dos próprios sites, como se deu o início e o crescimento desse tipo de ação, em especial na atuação brasileira. Serão utilizados autores como Manuel Castells, Tiziana Terranova, Boaventura de Souza Santos, Michael Hardt e Antonio Negri que discorrem sobre as relações entre transformações sociais e políticas na atualidade e os meios de comunicação digitais. Este projeto visa compreender como a internet se vincula a participação política, e os possíveis novos modelos de atuação dos cidadãos, principalmente entre a parcela mais jovem da população. (AU)
Colaboradores
ENGAJAMENTO FEMINISTA EM REDES SOCIAIS: UM ESTUDO SOBRE LIMITES E POTENCIALIDADES DA COMUNICAÇÃO DIGITAL PARA A CONCRETIZAÇÃO DE ALIANÇAS TRANSFORMADORAS
Finalizado
Colaboradores
INTERNET E POLÍTICA: UMA ANÁLISE DOS SITES DE PETIÇÕES
Finalizado
O desenvolvimento tecnológico dos meios de comunicação - destacando-se a internet e as redes sociais - parece estar vinculado a novas possibilidades de conexões entre pessoas e entre elas e as informações. Neste cenário, é notável o crescimento de formas de participação política que se respaldam nas novas tecnologias de informação e comunicação, e que destoam dos modelos tradicionais de atuação. As formas de ativismo mais atuais estão utilizando a internet como instrumento de conscientização, organização e engajamento, e uma plataforma que está se mostrando expressiva são os sites de petições. Este trabalho volta-se para a relação contemporânea que vem sendo estabelecida entre internet e política e, para investigar esse tema, propõe um estudo empírico das petições online. A metodologia englobou a realização entrevistas com os criadores e representantes de quatro plataformas de ativismo online (Avaaz, Change, Petição Pública e E-Cidadania), o estudo do conteúdo dos próprios sites e a legislação federal relacionada a participação popular a fim de compreender qual o papel desses sites democracia brasileira. A abordagem teórica apoiou-se especialmente em autores contemporâneos das Ciências Sociais que têm se preocupado com as relações entre transformações sociais e políticas na atualidade e o paradigma comunicacional contemporâneo como Manuel Castells (1999, 2003, 2005, 2009, 2012, 2013), Boaventura dos Santos (1999, 2012, 2014), Zygmunt Bauman (2000), Michael Hardt e Antonio Negri (2005), Tiziana Terranova (2005), Yochai Benkler (2006). Este trabalho visa compreender como a internet se insere em um contexto de crise e resignificação de conceitos como cidadania, democracia e participação e os possíveis novos modelos de organização e atuação dos cidadãos
Colaboradores
INTERSEÇÕES ENTRE PESQUISA, AÇÃO E TECNOLOGIA: REDE LATINO-AMERICANA DE ESTUDOS SOBRE VIGILÂNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE (LAVITS)
Finalizado
À luz de uma série de eventos e processos recentes, é extremamente importante para ampliar o debate público sobre a cultura crescente de vigilância e monitoramento de populações por Estados e corporações. Este projeto destina-se a disseminar esse cenário para os estudiosos, ativistas e do público em geral, através da construção de um discurso crítico sobre as implicações da "normalização" das práticas de vigilância. Simultaneamente pretende-se incentivar a consolidação e expansão das atividades da LAVITS (Rede Latino-Americana de Vigilância, Tecnologia e Estudos da Sociedade). O objetivo é não só para aumentar o debate sobre procedimentos de monitoramento atuais na América Latina, mas também promover o intercâmbio entre a investigação acadêmica e outros setores da sociedade civil que estão criando conhecimento e ações (sociais, artísticas, culturais) nesse contexto. Este projeto coordenado pela prof Dra. Fernanda Bruno a partir da UFRJ, mas executado em diferentes universidades, centra-se principalmente em três eixos de ação: pesquisa; intervenções criativas e desenvolvimento de tecnologia. O primeiro eixo aspira a impulsionar o desenvolvimento e cooperação de projetos de pesquisa voltados para os procedimentos de vigilância emergentes no Brasil e na América Latina. O segundo eixo centra-se nas intersecções e do diálogo entre as universidades e sociedade civil propondo atividades orientadas. Por fim, o terceiro eixo é dedicado ao desenvolvimento e disseminação de ferramentas que aumentem o conhecimento e proporcionar aos indivíduos e grupos com os meios para proteger a sua liberdade e privacidade na comunicação e atividades de todos os dias.
Colaboradores
O MOVIMENTO CIÊNCIA ABERTA NO BRASIL
Finalizado
O presente trabalho surgiu da proposta de um estudo sobre o movimento Ciência Aberta, suas reivindicações e ideais. Trata-se de um novo modo de fazer ciência, a partir das possibilidades das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), que potencializam interações. Também conhecido como Open Science, o movimento se caracteriza pela adoção de práticas científicas abertas nas suas mais variadas formas, em prol do livre acesso à produção do conhecimento. Com noções de compartilhamento, a prática de Ciência Aberta defende a interação, a colaboração, a construção coletiva. Se configura como uma reação ao que se denomina de privatização do conhecimento, seja pelo fortalecimento do sistema de propriedade intelectual ou pelas restrições de copyright. O movimento Ciência Aberta é associado a outros dois movimentos, Software Livre e Open Access, que, por serem anteriores, são apontados como influências. A noção de livre acesso é ampliada na proposta da Ciência Aberta, ao englobar as reivindicações desses dois movimentos e inserir, nessa abertura, outras práticas, como disponibilização de cadernos de laboratório e o desenvolvimento de pesquisas em ambientes públicos e abertos à participação, seja, por exemplo, em uma página wiki ou em um laboratório comunitário. Neste trabalho foi abordado o movimento que está sendo organizado no Brasil, a partir da formação do Grupo de Trabalho em Ciência Aberta, em 2013. Esse grupo é entendido, aqui, como o ator que se propôs a organizar o movimento no Brasil, por meio da aproximação entre pesquisadores e pessoas interessadas em práticas científicas abertas, bem como instituições. O estudo envolveu o acompanhamento das ações desenvolvidas dentro do grupo, por meio dos dois encontros realizados (um em São Paulo, em 2013, por ocasião do anúncio da formação do grupo, e o outro no Rio Janeiro, em 2014), da lista de discussão e de entrevistas realizadas, entre outros. A Ciência Aberta mobiliza pesquisadores, ativistas, hackers nessa concepção da livre partilha e construção coletiva. Uma nova proposta para o fazer ciência, mas uma ciência inserida no conceito da tecnociência.
Colaboradores
OPEN AND FREE INTERNET POLITICA EXTERNA NORTE-AMERICANA, LIBERDADE DE EXPRESSÃO E A DEMOCRACIA DO VALE DO SILICIO
Em andamento
Colaboradores
PRIVACIDADE NA CONTEMPORANEIDADE: SENTIDOS E ATORES EM PERSPECTIVA
Finalizado
Diante do aumento significativo das possibilidades de captura, armazenamento e cruzamento de dados pessoais, a partir de um monitoramento contínuo e cada vez mais corriqueiro das comunicações, esta proposta de pesquisa busca analisar e mapear os diferentes sentidos e percepções da noção de privacidade na contemporaneidade. Partimos da hipótese que privacidade é um conceito que está sendo desestabilizado e disputado por diferentes práticas e discursos e almejamos mapear e analisar essas tensões em cena e as diferentes percepções e sentidos que circulam entre algumas corporações vinculadas a serviços de internet e comunicação, ativistas e governos. Não se trata de encontrar uma definição para a pergunta: o que é privacidade hoje?, e nem mesmo de responder sobre sua persistência ou extinção. Trata-se antes de compreender um processo de reelaboração de um conceito, analisando as práticas e discursos que o atravessam e compõem.
Colaboradores
PROJETO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DA REDE LATINO-AMERICANA DE ESTUDOS SOBRE VIGILÂNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE - LAVITS
Finalizado
O objetivo deste projeto é divulgar as pesquisas desenvolvidas pela Rede Latino-Americana de Estudos sobre Vigilância, Tecnologia e Sociedade, criada em 2009, com a proposta de estimular debates e pesquisas conjuntas sobre os modos como se articulam processos de vigilância, possibilidades de monitoramento de dados e dispositivos tecnológicos nas sociedades contemporâneas. A constituição da Rede Lavits baseou-se na constatação de que os impactos produzidos pelo desenvolvimento e pela assimilação de tecnologias de informação e comunicação (TICs), ou as que permitem monitoramento e vigilância são pouco pesquisadas na América Latina. Não apenas as pesquisas sobre o tema são escassas na região (diante da produção europeia ou norte americana), mas também ainda são incipientes os debates públicos e a legislação adequada. Além disso, esse é um tema pouco tratado no jornalismo científico e na divulgação científica. Nesse contexto, o projeto de divulgação aqui proposto tem como objetivo repercutir pesquisas ainda pouco visíveis e explorar ferramentas das novas mídias. Para tanto, as pesquisas desenvolvidas pela Rede Latino-Americana de Estudos sobre Vigilância, Tecnologia e Sociedade (Lavits) serão divulgadas tanto no site da Rede como na Revista ComCiência, e em redes sociais. (AU)
Colaboradores
REDES COMUNITÁRIAS: INFRAESTRUTURA E TECNOPOLÍTICA
Finalizado
A relação entre tecnologia e política constitui a temática de fundo deste projeto de pesquisa. De modo mais específico, o tema será tratado a partir das tecnologias da informação e comunicação (TICs). No final do século passado, a expansão da computação em rede e da Internet encontrou um período de relativa descentralização, mas, hoje, vivemos num contexto de concentração de poder sobre a infraestrutura da rede, tanto em sua camada de aplicações quanto na camada de conexão. As ?redes comunitárias? aparecem como meio de resistência e escape a esse processo de concentração na medida em que propõem que a infraestrutura de conexão seja governada localmente pela e para a comunidade. Essa pesquisa pretende justamente verificar como as redes comunitárias se atualizam enquanto modo de ação que é simultaneamente técnica e política. Isso implica descrever o processo de informação recíproca entre determinadas comunidades e sua infraestrutura de comunicação, ou ainda, como a relação tecnologia-política se atualiza na reticulação comunitária. O método etnográfico servirá de base principal para a realização da pesquisa, o que supõe a realização de trabalho de campo (online e offline) num processo de imersão que visa não apenas acompanhar como também contribuir para o desenvolvimento das redes comunitárias, configurando uma proposta de pesquisa-ação que requer e se beneficia das atividades de Extensão.
Colaboradores
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