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Foto: Natália Corazza Padovani
Natália Corazza Padovani
Como pesquisadora do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, UNICAMP - Linha de pesquisa Migrações, mobilidades territoriais e transnacionalidade - tem trabalhado com fluxos transnacionais relacionados ao mercado transnacional de drogas, egressas/os "estrangeiras/os" e imigrantes egressos dos sistemas prisionais de São Paulo e da Catalunha. O enfoque da pesquisa está nos fluxos "marginais" pela cidade, bem como suas relações com categorias sociais da diferença como gênero, sexualidade, classe, raça, nacionalidade. Desenvolveu pesquisas em penitenciárias femininas da cidade de São Paulo dentre os anos de 2003 e 2013. A pesquisa de doutorado, orientada por Adriana Gracia Piscitelli, resultou na tese intitulada "Sobre Casos e Casamentos: Afetos e ?amores? através de penitenciárias femininas em São Paulo e Barcelona". A pesquisa foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo - FAPESP e, também, integrou a Cooperação Internacional entre UNICAMP e Universitat Rovira i Virgili da Catalunha. A cooperação possibilitou que, entre 2011 e 2012, fosse realizado estágio doutoral em Barcelona e pesquisa com brasileiras presas naquela cidade. Esta etapa da pesquisa de doutorado foi financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. A tese de doutorado, defendida em 2015, recebeu Menção Honrosa no Concurso ANPOCS de Obras Científicas e Teses Universitárias em Ciências Sociais em outubro de 2016. No mestrado, também com financiamento CAPES e sob a orientação de Maria Lygia Quartim de Moraes, pesquisou narrativas produzidas sobre sexualidades e prazeres durante trinta anos da mais antiga prisão feminina de São Paulo: a Penitenciária Feminina da Capital. Ainda na Iniciação Científica, com bolsa PIBIC/CNPq e sob orientação de Ruy Gomes Braga Neto, estudou oficinas de trabalho na Penitenciária Feminina do Tatuapé.
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Projetos

BIPOLAR DE DOCUMENTOS: GÊNERO E LOCALIZAÇÕES SOCIAIS NOS DESLOCAMENTOS TRANSNACIONAIS ATRAVÉS DAS PRISÕES
Finalizado
Neste projeto, tomo como referência as trajetórias de egressas dos sistemas prisionais paulista e catalão para analisar como gênero, articulado a outras diferenças, opera nos entrecruzamentos entre prisão e deslocamentos populacionais transnacionais. A proposta é analisar esses entrecruzamentos e as relações entre prisão e outros aparelhos estatais de controle das fronteiras, estabelecendo um diálogo entre os estudos sobre a criminalização das migrações e os resultados do trabalho etnográfico, centrado nos trânsitos de mulheres que saem(voltam) da(para) prisão e permanecem como migrantes irregulares nos países onde ficaram presas. Como trabalho de campo, acompanho trajetórias de uma parcela significativa das mulheres com as quais tenho estabelecido interlocução desde minhas pesquisas de doutorado e de pós-doutorado: brasileiras que ficaram presas em Barcelona e mulheres oriundas de países como Espanha, África do Sul e Filipinas, as quais passaram anos presas em instituições penitenciárias da cidade de São Paulo e que, atualmente, vivem nas periferias de ambas as cidades. (AU)
Colaboradores
ENTRE O DIREITO DE MIGRAR E A JUSTIÇA CRIMINAL: ETNOGRAFIA DAS PRÁTICAS DE ESTADO QUE RELACIONAM MULHERES NÃO BRASILEIRAS
Finalizado
Colaboradores
MEMÓRIA SOCIAL E ESPAÇO URBANO: FRONTEIRAS SOCIAIS NO TOMBAMENTO DA PENITENCIÁRIA FEMININA DA CAPITAL
Finalizado
Colaboradores
O PROCESSO DE CRIMINALIZAÇÃO DE NIGERIANAS NA PRODUÇÃO JURÍDICA PENAL BRASILEIRA
Finalizado
Colaboradores
PERPÉTUAS ESPIRAIS: FALAS DO PODER E DO PRAZER SEXUAL EM TRINTA ANOS (1977-2009) DA PENITENCIÁRIA FEMININA DA CAPITAL
Finalizado
Esta pesquisa de mestrado tem como objeto de estudo a relaçãoo que tem sido feita entre comportamentos sexuais considerados ilegítimos pelo sistema jurídico e a criminalidade, em trinta anos (1977 - 2009) de história da Penitenciária Feminina da Capital. Esta dissertação procura, também, analisar os discursos subversivos sobre o sexo que surgiram dentro desta unidade penal feminina, assim como o modo que eles foram punidos ou absorvidos pela instituição. O recorte temporal escolhido, de 1977 a 2009, procurou abranger formas passadas e presentes de análise e gerenciamento do sexo das internas da Penitenciária Feminina da Capital, possibilitando percepções acerca de mudanças e manutenções nos regimentos internos, nos formatos dos prontuários e, principalmente, na rotina da instituição
Colaboradores
SOBRE CASOS E CASAMENTOS: AFETOS E AMORES ATRAVÉS DE PENITENCIÁRIAS FEMININAS EM SÃO PAULO E BARCELONA
Finalizado
A obra analisa relacionamentos afetivos e sexuais tecidos a partir das penitenciarias femininas das cidades de Sao Paulo e Barcelona. No livro, a autora considera a prisão como espaço produtivo de relações ponderando, ainda, sobre como os vínculos tecidos a partir da experiência prisional modificam as trajetorias das vidas dos sujeitos que tramam redes familiares, ou fazem família, através de relações de "ajudas" (Piscitelli, 2008) e produção de "substâncias" (Carsten, 2004) trocadas pelas fissuras dos dentros/foras das prisões. A analise esta ancorada numa etnografia que, ao longo de sua realização, se tornou multissituada. Preocupada em seguir as redes afetivas das interlocutoras da pesquisa, o campo etnografico, inicialmente centrado numa penitenciaria feminina da cidade de São Paulo, foi incluindo outras unidades penitenciarias desta cidade e ainda da cidade de Barcelona. Tal ampliação, decorrente da significativa presença de espanholas detidas em unidades prisionais paulistas, introduziu novas problematicas da pesquisa articuladas com as agendas dos estudos sobre migrações e trânsitos transnacionais. A ampliação deste espectro analítico conduziu a realização de parte significativa do trabalho de campo feito com brasileiras detidas em penitenciarias femininas catalãs.A análise do conjunto do material etnográfico revelou que para as interlocutoras desta pesquisa, as redes de afeto produzem articulações possiveis frente as relações de poder das prisões. Prisões as quais são agregadas camadas de processos de estado para controle das fronteiras e transitos migratorios alem de outras formas de gestao das relações, tal como as articuladas através do coletivo de presos do Primeiro Comando da Capital (PCC). As redes de afetos tecidas por entre "casos e casamentos" vividos nas prisões são, portanto, parte constitutiva da articulação politica produtora destas instituições (AU)
Colaboradores
SOBRE CASOS E CASAMENTOS: AFETOS E AMORES ATRAVÉS DE PENITENCIÁRIAS FEMININAS EM SÃO PAULO E BARCELONA
Finalizado
A obra analisa relacionamentos afetivos e sexuais tecidos a partir das penitenciarias femininas das cidades de Sao Paulo e Barcelona. No livro, a autora considera a prisão como espaço produtivo de relações ponderando, ainda, sobre como os vínculos tecidos a partir da experiência prisional modificam as trajetorias das vidas dos sujeitos que tramam redes familiares, ou fazem família, através de relações de "ajudas" (Piscitelli, 2008) e produção de "substâncias" (Carsten, 2004) trocadas pelas fissuras dos dentros/foras das prisões. A analise esta ancorada numa etnografia que, ao longo de sua realização, se tornou multissituada. Preocupada em seguir as redes afetivas das interlocutoras da pesquisa, o campo etnografico, inicialmente centrado numa penitenciaria feminina da cidade de São Paulo, foi incluindo outras unidades penitenciarias desta cidade e ainda da cidade de Barcelona. Tal ampliação, decorrente da significativa presença de espanholas detidas em unidades prisionais paulistas, introduziu novas problematicas da pesquisa articuladas com as agendas dos estudos sobre migrações e trânsitos transnacionais. A ampliação deste espectro analítico conduziu a realização de parte significativa do trabalho de campo feito com brasileiras detidas em penitenciarias femininas catalãs.A análise do conjunto do material etnográfico revelou que para as interlocutoras desta pesquisa, as redes de afeto produzem articulações possiveis frente as relações de poder das prisões. Prisões as quais são agregadas camadas de processos de estado para controle das fronteiras e transitos migratorios alem de outras formas de gestao das relações, tal como as articuladas através do coletivo de presos do Primeiro Comando da Capital (PCC). As redes de afetos tecidas por entre "casos e casamentos" vividos nas prisões são, portanto, parte constitutiva da articulação politica produtora destas instituições (AU)
Colaboradores
SOBRE CASOS E CASAMENTOS: TRAJETÓRIAS AFETIVAS DAS PRESAS DA CIDADE DE SÃO PAULO
Finalizado
Pesquisa de Doutorado.A pesquisa pretende analisar relacionamentos afetivos e sexuais vividos por presas nas penitenciárias femininas da cidade de São Paulo. O foco analítico proposto recai sobre o sexo e o estabelecimento de vínculos por meio dele, tanto no que se refere a relações entre sentenciadas quanto entre mulheres presas e homens ou mulheres também presos (em outras unidades) ou livres, procurando apreender as motivações e suportes desses laços. Olhando para as penitenciárias femininas da cidade de São Paulo a partir de questões levantadas pela agenda contemporânea dos estudos de gênero e sexualidade, o principal objetivo da proposta é analisar como a constituição das relações afetivas e sexuais interfere nas dinâmicas de interação e sociabilidade das presas da cidade de São Paulo e como essas relações se articulam com a produção de sexualidades e corporalidades. A metodologia a ser utilizada envolverá observação etnográfica e entrevistas, coletivas e individuais, com as sentenciadas. Cartas trocadas pelos casais também poderão ser analisadas
Colaboradores
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