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Foto: Renato Ferracini
Renato Ferracini
Ator, Pesquisador, Pai, Marido, Filho (mas Neto não mais, infelizmente!). Usa Brincos. Rizomático. Prefere sempre a Esquerda. Crítico. Positivo Vital. Livre, Solto e Careca. Carrega sempre um pouco de amarelo, sol e noite nos bolsos para distribuir gratuitamente. Mesmo já dito o mais importante salienta-se que possui graduação em Artes Cênicas pela UNICAMP (1993), mestrado (1998) e doutorado (2004) em Multimeios também pela UNICAMP. É ator-pesquisador e atualmente Coordenador do LUME - Núcleo interdisciplinar de Pesquisas Teatrais da UNICAMP onde atua teórica/praticamente em todas as linhas de pesquisa do núcleo desde o ano de 1993. É professor com credenciamento pleno e orientador no Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena - UNICAMP e ministrou disciplinas em programas de pós-graduação - como professor convidado - na USP, UFPB (especialização), FURB (especialização), Universidade de Évora (Portugal) e Universidade Nova de Lisboa (Portugal). Coordenou o projeto Jovem-Pesquisador FAPESP "Aspectos Orgânicos na Dramaturgia de Ator": projeto inter institucional entre LUME UNICAMP - LINCE USP. e o Projeto Temático FAPESP "Memória(s) e Pequenas Percepções". Possui quatro livros publicados: "A Arte de Não Interpretar como Poesia Corpórea do Ator" (Editora da UNICAMP e FAPESP - 2001), "Café com Queijo: Corpos em Criação" (HUCITEC e FAPESP - 2006), "Corpos em Fuga, Corpos em Arte - ORG" (HUCITEC e FAPESP - 2006) e "Ensaios de Atuação" (Perspectiva e FAPESP - 2013). É editor chefe da Revista ILINX (Revista do LUME) e possui artigos publicados nos principais periódicos de teatro. Apresentou espetáculos e ministrou workshops, palestras, debates, masterclasses, demonstrações técnicas e pesquisas de campo sobre suas pesquisas e o trabalho desenvolvido no LUME em muitas cidades do Brasil e em outros 22 diferentes países. (Fonte: Currículo Lattes)
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Projetos

ANGOSTURA: MEMÓRIAS, ESQUECIMENTOS, PRESENÇAS, VIDA
Em andamento
A pesquisa é uma iniciativa integrada que, por meio da metodologia cartográfica e da tensão gerada entre a filosofia da diferença e a arte presencial visa a problematização, conceituação e produção sistematizada de um conjunto de práticas cujo foco é a construção de efeitos de presença. Para tanto o projeto divide-se em duas etapas complementares. 1) Uma pesquisa prático-artística que tem como objetivo a ampliação e redimensionamento tanto do conceito como dos procedimentos práticos da Mímesis Corpórea e do chamamos de Treinamento do Ator a partir de um acompanhamento do processo criativo chamado, inicialmente, de "Projeto Angostura" com a participação de 4 atores-pesquisadores do LUME,2)Uma pesquisa prático-teórica envolvendo pesquisadores de mestrado e doutorado cujo tema básico a ser investigado será o da "Construção de Efeitos de Presença" a partir de pontos de vista variados. (AU)
Colaboradores
ANTROPOFAGIA PALIMPSESTO SELVAGEM
Finalizado
O livro Antropofagia - Palimpsesto Selvagem trata de tema central para a história cultural do Brasil. Beatriz Azevedo procura colocar em cena esta história mantida obs/cena, este tema tabu, e provocar reflexões contemporâneas a partir do tema da Antropofagia, em perspectiva plural, abarcando desde o ritual dos Tupinambá antes da chegada dos colonizadores europeus em 1500, passando pela eclosão do movimento antropofágico durante o Modernismo no século XX, o Tropicalismo na década de 60, o Mangue Beat na década de 90, até as primeiras décadas do século XXI.Em devir e transcriação permanente, a Antropofagia inspirou artistas e intelectuais como Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Flávio de Carvalho, Mário de Andrade, Raul Bopp, Patrícia Galvão, Augusto de Campos, Haroldo de Campos, Décio Pignatari, Zé Celso Martinez Correa, Lina Bo Bardi, Glauber Rocha, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Os Mutantes, Torquato Neto, Waly Salomão, Hélio Oiticica, Eduardo Viveiros de Castro, Chico Science, e muitos outros; toda a invenção cênica do Teatro Oficina da década de 60 até os dias de hoje, e ainda as novas transformações artísticas da era digital.Para Augusto de Campos, a antropofagia é a "única filosofia original brasileira". Para o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, "a Antropofagia Oswaldiana é a reflexão metacultural mais original produzida na América Latina até hoje. Era e é uma teoria realmente revolucionária".A Antropofagia em realidade nunca saiu da pauta dos grandes pensadores da cultura brasileira. Nesse sentido, o elenco de artistas, intelectuais e ativistas antropófagos é propositadamente multidisciplinar, indo da filosofia à crítica de arte, do jornalismo ao teatro, da poesia à antropologia, da música às artes visuais, da arquitetura às redes digitais, da performance ao ritual, dos quilombolas aos ameríndios, dos museus aos terreiros, das livrarias às aldeias, das universidades às tabas.Oswald de Andrade publicou em 1928, na Revista de Antropofagia, seu Manifesto Antropófago - híbrido de ensaio polêmico, paródia literária, manifesto filosófico, revisão histórica, panfleto de provocação, mito antropológico e roteiro fragmentado. Antropofagia - Palimpsesto Selvagem procura abordar o manifesto em sua complexidade conceitual, política, formal, artística e cultural. Percorrendo seus 51 aforismos, onde o autor articula história, filosofia, antropologia, psicologia, economia, política, múltiplos temas e personagens, pretendemos ainda descobrir diálogos de Oswald com autores e textos, investigando as fontes por ele explicitadas (bem como sondar aquelas não aparentes), ao longo da exposição de ideias e princípios no Manifesto Antropófago. Nessa visada crítica, destacamos especialmente três pensadores que marcaram profundamente as formulações de Oswald de Andrade, a saber: Montaigne, Freud e Nietzsche. Nesse sentido, tais pensadores também serão alvo de algumas reflexões neste mapeamento crítico do Manifesto Antropófago. Embora o tema da Antropofagia seja palmilhado em toda a obra do autor, este estudo centra-se primordialmente no texto de 1928. Assim, o propósito será explorar um a um o conteúdo de seus aforismos, buscando na medida do possível articular relações com outros textos do autor e com autores com os quais dialoga, acreditando que o Manifesto Antropófago representa a coluna vertebral do corpus antropofágico da obra de Oswald de Andrade.Palavras-chave: Oswald de Andrade, antropofagia, Manifesto Antropófago, cultura brasileira, literatura, teatro, antropologia, filosofia. (AU)
Colaboradores
BOLSA DE PRODUTIVIDADE EM PESQUISA CNPQ
Finalizado
Ao tomar os conceitos de "presença" e "vida" como temas atravessadores - mais especificamente como entendidos no LUME Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais UNICAMP, a saber: como aspectos relacionais e composicionais que rejeitam a questão de serem atributos específicos de corpos individuais - o projeto pretende problematizar e investigar, por meio de Laboratórios de Experiência de Presença, de uma Linha de Investigação Conceitual e de Espaços de Contaminação a dupla pergunta/meta/problema: a realização de experiências, ou efeitos de presença, pensados como tensão de encontro na busca de um aumento qualitativo de potência, pode ser produtor de vida enquanto geração e recomposição de graus ampliados de intensidade nos encontros? E podemos proporcionar, nesse ato, a produção de uma saúde que não passa pelo saudável do músculo, do orgânico e do bem vivido, mas pelo compartilhamento de experiências poéticas coletivas? Os recortes conceituais e de conjuntos de práticas que coadunam presença e vida no âmbito desse projeto nos permite desenhá-lo: 01 de forma interinstitucional e inter-trans-disciplinar. Será criada uma rede de pesquisadores de 3 universidades (USP, UNICAMP, UNIFESP) e 5 áreas distintas (Teatro, Terapia Ocupacional, Educação Física, Psicologia e Saúde Coletiva) que compartilham o entendimento conceitual e conjunto de práticas relacionadas à "efeitos de presença", vida, artes presenciais e saúde/clínica como inventividade, intensidade e aumento qualitativo de potência. 02 como experiência de conjunto de práticas intra-entre-corpos. O CORPO será o território privilegiado de ação e pesquisa nesse projeto. Conceito "corpo" delineado como o território de conjunto de práticas instigador de um aumento qualitativo de intensidade e como agente de biopotência enquanto micropolítica de resistência à captura da rede de afetos, tanto no campo da arte presencial como no plano de produção de saúde. Para destrinçar essa hipótese/problema teremos como foco dois grandes terrenos de ação e um setor de apoio: Ação 1 - Produção de LEPs: um território que pesquisará conjuntos de práticas produzidas em planos específicos que estamos denominando, nesse contexto, de Laboratórios de Experiência de Presença. Ação 2 - LIC: um segundo platô de investigação - que, em realidade, se coaduna diretamente e é co-criado com o primeiro - denominamos Linha de Investigação Conceitual. A LIC atravessará todo o projeto na busca de uma cartografia, hermenêutica e genealogia dos conceitos que dão corpo teórico a essa investigação, no caso, aqui, "presença" e "vida". Deve-se, ainda, expandir esse platô para a paisagem conceitual que ronda esse duplo tema-nuvem. Setor de Apoio: O projeto pretende ao final dos trabalhos apresentar um livro composto com o resultado de todo o processo da pesquisa. Além disso, ambiciona apresentar publicações teóricas sobre os conceitos e hipótese levantada, além de gerar e publicar documentos audiovisuais críticos das LEPs. Pretende-se, ainda, vincular o Simpósio Reflexões da Cena Contemporânea a esse projeto temático para que, anualmente, esse encontro possa debater a paisagem conceitual e o conjunto de práticas produzidos no LEPs junto a pesquisadores convidados.
Colaboradores
CORPO CÊNICO E CORPO COTIDIANO: FRONTEIRAS, DOBRAS E INTERSECÇÕES
Finalizado
Este projeto se propõe a refletir sobre o território de fronteira entre corpo cênico e corpo cotidiano, em busca de identificar campos de aproximação e diferença que possam tensionar e provocar reflexões potentes para pensar o trabalho do ator sobre si e processos de criação na cena contemporânea. Para isso, teremos como estudo de caso os trabalhos da atriz e performer carioca Eleonora Fabião, e do grupo paulistano OPovoemPé. O projeto também prevê a criação e apresentação de um exercício cênico que será desenvolvido pela pesquisadora junto ao Grupo Matula Teatro, do qual é integrante. Para refletir sobre esse território híbrido, teremos como referencial conceitual pensadores do campo da performance, do teatro e da filosofia, dentre os quais destaco Richard Schechner, Josette Féral, Jerzy Grotowski, Antonin Artaud e Espinoza. A pesquisa de campo, a experiência prática da pesquisadora e o levantamento conceitual serão colocados em diálogo tendo como referência as diretrizes apontadas pelo método cartográfico. (AU)
Colaboradores
EDITAL UNIVERSAL 2013 - CNPQ
Finalizado
Esse projeto propõe refletir e analisar, em um plano prático-conceitual, alguns aspectos orgânicos desse processo criativo nomeado "dramaturgia de ator" ou ainda, ?Dramaturgia do Performador? inserida em uma liminaridade teatro-dança. Para tanto, será analisado o processo de montagem de um espetáculo solo que tem como base de construção as ações físicas e vocais codificadas de um ator-dançarino (Renato Ferracini) assessorado por uma equipe de pesquisadores com formações diferenciadas em teatro e dança, mas que navegam, em suas pesquisas e trabalhos, por essa fronteira, hoje, bastante movediça. O mote inicial para essa investigação é a coleta de ações físicas e vocais, via metodologia de mímesis corpórea, de pessoas com transtornos mentais em tratamento psiquiátrico, ou seja, pessoas que carregam o estigma social da loucura. A escolha desse terreno de observação deve-se a duas questões: 01) em primeiro lugar pela diluição das fronteiras do normal e do patológico que se estende desde Canguilhem e Foucault. A discussão social e política do termo normalidade e patologia fica mais contundente quando se trata de transtornos psiquiátricos. Afinal, Estamira é negativamente louca ou de forma positiva vê o mundo criativa e criticamente por um perspectivismo diferenciado? A diluição da fronteira do que é patológico amplia o próprio conceito de vida ou de criação. Esse é o terreno básico que queremos explorar e pensar artisticamente com esse tema; 02) em segundo lugar porque o universo corpóreo e vocal de pessoas com transtornos mentais é muito abastado o pode proporcionar um território infinitamente rico de pesquisa corpóreo, vocal e humano para o ator. Esse processo de construção espetacular será realizado contando com uma equipe de três atores-pesquisadores vinculados ao LUME - Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais e um diretor/coreógrafo, Luis Ferron, artista dançarino e coreógrafo residente em São Paulo, mestrando do programa de pós-graduação em artes da cena e ganhador da 6a. Edição do Prêmio Bravo na categoria espetáculo de dança. Ferron conta com larga experiência na construção de espetáculos baseados na dramaturgia do dançarino-performador, inclusive com uma vertical experiência de pesquisa recente na construção dramatúrgica presente em seu último espetáculo de dança-performance chamado BADERNA - ganhador do prêmio fomento em dança da cidade de São Paulo no ano de 2011. Os atores-dançarinos-performes do LUME participantes desse projeto são: 01) Renato Ferracini, que participara como coordenador e ator. 02) Ana Cristina Colla e Raquel Scotti Hirson que serão as responsáveis pela coleta de material inicial de na metodologia de mímesis corpórea e dança pessoal. Ambas possuem uma larga experiência na montagem de espetáculos baseados no trabalho de dramaturgia de ator.
Colaboradores
FUNÂMBULO: O ARTISTA ANTROPÓFAGO NA CORDA BAMBA
Finalizado
Através de pesquisa teórico-prática, esse projeto tem como foco central a questão da "travessia" - do percurso, da metamorfose, do fluxo, da transmutação - inerente ao processo de criação e atuação do artista cênico. Esse estudo pretende articular as proposições dirigidas ao artista da cena, contidas no texto Le Funambule de Jean Genet (em minha tradução direta do francês para o português), com os pressupostos filosóficos da Antropofagia, tanto a ritual, praticada pelos ameríndios, como a cultural, formulada por Oswald de Andrade. A etimologia do nome "funâmbulo" aponta para a ação de caminhar ("ambulo", "ambulare") na corda ("funis"). Funis é também cabo, e posso pensá-lo como um cordão que liga uma coisa à outra, passando informação, alimento, energia, mantendo conexões. A imagem pode remeter tanto a um "cordão umbilical", como a uma fibra ótica. Nesse sentido, o projeto visa realizar uma experiência cênico-poética com o texto de Genet, entendendo a etimologia do termo experientia enquanto "prova", "ensaio", "tentativa" que abarca os fragmentos "ex" (fora), "peritus" (experimentado), "entia" (ser, entidade), ou seja, experimentando no corpo as "tentativas" de equilíbrio/desequilíbrio que o autor propõe, tanto no aspecto mais íntimo e pessoal ("entia"), como relacionando o "fora" ("ex"), na proposta de experimentar consigo e com o mundo, na corda bamba das conexões. Para tanto, a metodologia cartográfica foi inicialmente escolhida, exatamente por seu sentido de acompanhar e vivenciar percursos, complementando o próprio tema da pesquisa. A escolha da antropofagia enquanto referencial teórico para este projeto se dá também pelo fato de que, formulada por Oswald de Andrade enquanto filosofia, foi mais acolhida, no entanto, no campo cultural e estético. Isso, a meu ver, aproxima o texto de Genet da formulação Oswaldiana, pois ambos alcançam, com a arte, um patamar filosófico de reflexões, reafirmando que a arte pode produzir pensamento, ampliando perspectivas e reverberações ao campo estritamente conceitual da filosofia. (AU)
Colaboradores
MEMÓRIA(S) E PEQUENAS PERCEPÇÕES
Finalizado
Esse projeto propõe refletir e analisar, em um plano prático-conceitual, a seguinte hipótese: A utilização da memória singular ou coletiva de grupo- enquanto potencializadora de criação de ações-matrizes físico-vocais no contexto poético de criação ficcional e espetacular - passa pela possível ativação conjunta de microações, microafetos e micropercepções acionada por essas mesmas memórias, lançando o ator em uma zona de turbulência não mimética da ação-lembrança, mas em fluxo intensivo e em fabulação. Por outro lado, os paradoxos corporais que jogam o atuante no que podemos chamar de Zona de Experiência podem levar a ativação de memórias singulares que também potencializam a zona de turbulência das micropercepções. Essa relação hipoteticamente intrínseca entre memória-micropercepção acontece em uma zona limiar, de fronteira consciente-inconsciente que poderíamos chamar de zona de forças, zona pré-sensível, pré-perceptiva, extra-cotidiana ou ainda platô de suspensão da descrença e que demandaria uma reflexão conceitual própria e criativa - não somente fenomenológica, semiótica ou psicológica - baseada em experiências práticas de trabalho. O debate dessa hipótese levantada será realizado em três linhas de investigação e um setor de apoio que se retroalimentam e interpenetram. (AU)
Colaboradores
O PARADOXO MORTE-VIDA NA PRESENÇA DO ATOR
Finalizado
Esse projeto de pesquisa visa ampliar e (re)problematizar o território de preparação do ator. Parte-se do pressuposto de que a vida (organicidade), enquanto força que percorre o corpo do atuador, só poderá existir em sua performance, caso ele esteja disponível e aberto para o risco constante da morte (enquanto metáfora de fracasso, erro, vazio). Nesse sentido, o permitir-se-à-morte, favorece, paradoxalmente, o permitir-se-à-vida, contribuindo para os estados de presença na atuação. Assim, o estudo conceitual e prático do paradoxo morte-vida na produção de presença representa o eixo central dessa proposta. Tendo em vista a tensão e fricção entre o pensamento oriental e o ocidental (principalmente dos pós-estruturalistas), o intuito é identificar as dualidades existentes na sala de trabalho de práticas das artes da cena contemporânea (divisão entre corpo/mente; interno/externo; teoria/prática; eu/outro), e ressignificá-las a partir de uma visão paradoxal do estar no mundo e no tempo presente. Com base no método cartográfico, de caráter processual, a pesquisa será realizada a partir do cruzamento de dados obtidos em experimentos práticos com os artistas do Núcleo Fuga!, com workshops elaborados para o projeto e com o estudo bibliográfico, considerando a intensa e constante colaboração e influências que podem existir entre essas esferas. Essa proposta nasce como uma continuidade dos estudos de Doutorado recém concluídos em fevereiro de 2014 e é vinculada ao Projeto Temático "A produção de efeitos de presença: uma vida... (da atuação)", com atividades em andamento desde agosto de 2014 e em fase de avaliação pela FAPESP. (AU)
Colaboradores
PROCESSO, CRIAÇÃO E PUBLICAÇÃO DE ESPETÁCULOS ARTÍSTICOS, DEMONSTRAÇÕES DE TRABALHO E PROCESSOS FORMATIVOS
Finalizado
Criação, produção e apresentação de espetáculo, processos formatívos e demonstrações de trabalho resultantes de pesquisa baseada em práticas artísticas.
Colaboradores
PROJETO TEMÁTICO FAPESP MEMÓRIA(S) E PEQUENAS PERCEPÇÒES
Finalizado
Esse projeto propõe refletir e analisar, em um plano prático-conceitual, a seguinte hipótese: A utilização da memória singular ou coletiva de grupo - enquanto potencializadora de criação de ações-matrizes físico-vocais no contexto poético de criação ficcional e espetacular - passa pela possível ativação conjunta de microações, microafetos e micropercepções acionada por essas mesmas memórias, lançando o ator em uma zona de turbulência não mimética da ação-lembrança, mas em fluxo intensivo e em fabulação. Por outro lado, os paradoxos corporais que jogam o atuante no que podemos chamar de Zona de Experiência podem levar a ativação de memórias singulares que também potencializam a zona de turbulência das micropercepções. Essa relação hipoteticamente intrínseca entre memória-micropercepção acontece em uma zona limiar, de fronteira consciente-inconsciente que poderíamos chamar de zona de forças, zona pré-sensível, pré-perceptiva, extra-cotidiana ou ainda platô de suspensão da descrença e que demandaria uma reflexão conceitual própria e criativa - não somente fenomenológica, semiótica ou psicológica - baseada em experiências práticas de trabalho. O debate dessa hipótese levantada será realizado em três linhas de investigação e um setor de apoio que se retroalimentam e interpenetram.
Colaboradores
PROJETO TEMÁTICO FAPESP: PRESENÇA E VIDA
Finalizado
Esse projeto propõe refletir e analisar, em um plano prático-conceitual, a seguinte hipótese: A utilização da memória singular ou coletiva de grupo - enquanto potencializadora de criação de ações-matrizes físico-vocais no contexto poético de criação ficcional e espetacular - passa pela possível ativação conjunta de microações, microafetos e micropercepções acionada por essas mesmas memórias, lançando o ator em uma zona de turbulência não mimética da ação-lembrança, mas em fluxo intensivo e em fabulação. Por outro lado, os paradoxos corporais que jogam o atuante no que podemos chamar de Zona de Experiência podem levar a ativação de memórias singulares que também potencializam a zona de turbulência das micropercepções. Essa relação hipoteticamente intrínseca entre memória-micropercepção acontece em uma zona limiar, de fronteira consciente-inconsciente que poderíamos chamar de zona de forças, zona pré-sensível, pré-perceptiva, extra-cotidiana ou ainda platô de suspensão da descrença e que demandaria uma reflexão conceitual própria e criativa - não somente fenomenológica, semiótica ou psicológica - baseada em experiências práticas de trabalho. O debate dessa hipótese levantada será realizado em três linhas de investigação e um setor de apoio que se retroalimentam e interpenetram.
Colaboradores
V JORNADA INTERNACIONAL ATUAÇÃO E PRESENÇA
Finalizado
A Jornada Internacional Atuação e Presença acontece de forma contínua desde 2010 na sede do LUME - UNICAMP e aglutina vários eventos práticos e teóricos organizados pelo núcleo no mês de fevereiro a saber: o Simpósio Internacional Reflexões da Cena Contemporânea (em sua quinta edição), os Cursos de Fevereiro (em sua décima quinta edição) e o Terra LUME (em sua oitava edição). Portanto, o mês de fevereiro é dedicado ao fortalecimento de práticas de formação e contaminação entre os atore-pesquisadores e suas pesquisas desenvolvidas no LUME com outros artistas e pesquisadores nacionais e internacionais na área das artes presenciais. Vale ressaltar que um dos procedimentos de praxe da equipe de atores-pesquisadores do LUME - desde sua criação em 1985 - é o confronto dos resultados de suas pesquisas práticas e teóricas com núcleos, artistas e grupos de investigação das artes presenciais do Brasil e do exterior, sejam eles vinculados à academia ou não, mas que representam diferentes caminhos de se trabalhar o atuador, todos com comprovada competência no que diz respeito ao rigor de suas pesquisas e à relevância de seus resultados. Esses cenários - formativos, interventivos, criativos e conceituais colocados em tensão nas várias atividades que compõe a Jornada - trabalham, todos eles, com o conceito de "aprendizagem inventiva": construção de um conhecimento corpóreo adquirido na relação afetiva produzida no encontro e baseado na experiência enquanto intensificação. (AU)
Colaboradores
VI JORNADA INTERNACIONAL ATUAÇÃO E PRESENÇA
Finalizado
Atividades Gerais da VI Jornada Internacional Atuação e PresençaVI Simpósio Reflexões Cênicas ContemporâneasData: de 14 a 17 de Fevereiro de 2017.Conteúdo Geral: 4 demonstrações de processos de criação artística proporcionando 2 mesas de debates com 2 mediadoras, 2 mesas de debate com 2 conferencistas e um mediador cada. XVI Cursos de FevereiroData: de 25 de Janeiro a 24 de Fevereiro de 2017.Conteúdo Geral: 8 cursos de curta duração ministrados pelos atores-pesquisadores do LUME.XI Terra LUMEData: de 30 de Janeiro a 24 de Fevereiro de 2017.Conteúdo Geral: 3 Escambos Teatrais, 4 Demonstrações de Processos Criativos, 2 espetáculos, 3 mostras de vídeoVI Simpósio InternacionalData: 14, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2017 das 18:00hs às 22:00hs.Local: Auditório do IA - UNICAMPDia 14/02/2017 Ambiente e Corpo em ArtePalestrantes: Profa. Dra. Fabiana Britto (UFBA), Prof. Dra. Paola Berenstein Jacques (UFBA), Profa. Dra. Michele Schiocchet e PhD Leslie Hill (EUA)Mediação: Profa. Dra. Ana Terra (UNICAMP)Dia 15/02/2017 Campo Expandido da Arte: outros discursos possíveisPalestrantes: Prof. Dr. Daniel Plá (UFSM), Profa. Dra. Eni Orlandi (UNICAMP), Elizabeth Lima (USP)Mediação: Prof. Dr. Cassiano Sidow Quilici (UNICAMP).Dia 16/02/2017 Escuta e Presença da VozPalestrantes: Prof. Dr. Janete El Haouli (UEL), Profa. Dra. Celina Alcântara (UFRGS), Francesca Della Mônica (Itália)Mediação: Profa. Dra. Gina Monge (UNICAMP).Dia 17/02/2017Circo: tradição, ruptura e tradição da rupturaPalestrantes: PhD. Philippe Goudard (França). Profa. Dra. Elisabete Dorgam (USP), Prof. Dra. Marco Bortoletto (UNICAMP)Mediação: Doutorandas Marisa Riso e Carolina MandellPráticas CartográficasCoordenação: Flávio Rabelo (LUME) Atravessadores Convidados: Profa. Dra. Dora Andrade (UEMS), Dra. Ana Clara Cabral Amaral Brasil (LUME), Laboratório FUGA! (LUME)ComunicaçõesReceberemos inscrições de resumos para comunicação. (AU)
Colaboradores
VII JORNADA INTERNACIONAL ATUAÇÃO E PRESENÇA
Finalizado
Atividades Gerais da VII Jornada Internacional Atuação e PresençaVII Simpósio Reflexões Cênicas ContemporâneasData: de 20 a 23 de Fevereiro de 2018.Conteúdo Geral: 4 mesas de debates com 3 palestrantes e 1 mediador cada. XVII Cursos de FevereiroData: de 24 de Janeiro a 04 de Março de 2018.Conteúdo Geral: 9 cursos de curta duração ministrados pelos atores-pesquisadores do LUME e convidados.X Terra LUMEData: de 26 de Janeiro a 28 de Fevereiro de 2018.Conteúdo Geral: 3 Escambos Teatrais, 2 Demonstrações de Processos Criativos, 4 espetáculos, 3 mostras de vídeoDetalhes do SimpósioProgramação prevista para o VII Simpósio InternacionalData: 20, 21, 22 e 23 de fevereiro de 2018 das 18:00hs às 22:00hs.Local: Auditório do IA - UNICAMPDia 20 de Fevereiro de 2018Pistas para uma Pesquisa de Campo no Campo das Artes da CenaPalestrantes: Carminda Mendes André (UNESP), Raquel Scotti Hirson (UNICAMP), Wlad Lima (UFPA)Mediador: Eduardo Okamoto (UNICAMP)Dia 21 de Fevereiro de 2018Metodologias e procedimentos para a criação e pesquisa em artePalestrantes: Marilia Vellardi (USP), , Fernando Passos (UFU), Marcos Rizolli (Universidade Presbiteriana Mackenzie)Mediador: Melissa dos Santos Lopes (UFRN)Dia 22 de Fevereiro de 2018Dramaturgias (im)possíveis, (in)viáveisPalestrantes: Newton Moreno (Dramturgo), Michelle Ferreira (dramaturga), Patrícia Cardona (México)Mediadora: Larissa Neves (UNICAMP)Dia 23 de Fevereiro de 2018O corpo da palavra ou a palavra do corpo: a escrita como criaçãoPalestrantes: Samira Brandão (PUC-São Paulo), Ana Cristina Colla (UNICAMP), Emilio Garcia Wehbi (Argentina)Práticas CartográficasCoordenação: Flávio Rabelo (LUME) Atravessadores Convidados: Profa. Dra. Dora Andrade (UEMS), Laboratório FUGA! (LUME)ComunicaçõesReceberemos inscrições de resumos para comunicação para os temas vinculados aos dias de discussão, e também temas livres (AU)
Colaboradores
VIII JORNADA ATUAÇÃO E PRESENÇA
Finalizado
VIII Simpósio Reflexões Cênicas Contemporâneas. Data: de 19 a 22 de Fevereiro de 2019. Conteúdo Geral: 4 mesas de debates com 3 palestrantes e 1 mediador cada. XVIII Cursos de Fevereiro. Data: de 28 de Janeiro a 24 de Março de 2019. Conteúdo Geral: 8 cursos de curta duração ministrados pelos atores-pesquisadores do LUME e convidados e 2 Intercâmbios de Pesquisa. XI Terra LUME. Data: de 30 de Janeiro a 27 de Fevereiro de 2019. Conteúdo Geral: 3 Escambos Teatrais, 2 Demonstrações de Processos Criativos e 3 espetáculos. Intercâmbios de Pesquisa com Eleonora Fabião (UFRJ) e Emilio Garcia Wehbi (Argentina) - Fevereiro e Março de 2019. Detalhes podem ser consultados no arquivo completo do evento em anexo. (AU)
Colaboradores
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COCEN Rua Saturnino de Brito, 323 - 2º Piso Cidade Universitária "Zeferino Vaz" Barão Geraldo - Campinas/SP CEP: 13083-889 Telefone: +55 (19) 3521-5147 Telefone: +55 (19) 3521-4911 E-mail: cocen@unicamp.br

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