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Sexta-feira, 19 de abril de 2024 - Por Rafael Brandão
Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Unicamp (NEAB) avança em fase de implementação
NEAB será integrado ao Sistema COCEN, que passa a ter 22 Centros/Núcleos de Pesquisa
Imagem: Carmen Veríssima (IB); Ana Carolina Maciel (coordenadora da COCEN); Elizabete Feliciano de Paula (enfermeira da Unicamp); Ademir José da Silva (advogado da OAB-Campinas); e Fernando Coelho (PROEC).
Carmen Veríssima (IB); Ana Carolina Maciel (coordenadora da COCEN); Elizabete Feliciano de Paula (enfermeira da Unicamp); Ademir José da Silva (advogado da OAB-Campinas); e Fernando Coelho (PROEC).
Após ter sua criação aprovada pelo Conselho Universitário (CONSU), o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Unicamp (NEAB/COCEN) avança em fase de implementação. A expectativa é que o novo núcleo entre em funcionamento no início do segundo semestre, de acordo com o Pró-Reitor de Extensão e Cultura, Fernando Coelho, que presidiu o Grupo de Trabalho (GT) referente à criação do NEAB. "É um momento bastante feliz. A gente supre uma dívida que a universidade tinha de tratar a questão étnico-racial e toda a cultura africana em seu espaço", declarou Coelho. A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) vai ajudar na organização da área física onde o NEAB será instalado. "A ideia é que o núcleo comece a funcionar com uma estrutura que permita o desenvolvimento a médio e longo prazo. Tenho certeza de que o NEAB será um núcleo com integração significativa, não apenas na região de Campinas, mas em todo o país. É um núcleo que já nasce com uma capilaridade muito grande", acrescenta o pró-reitor. No dia 9 de abril, Fernando Coelho e comitiva de representantes do GT visitaram a sede da Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa (COCEN), que vai incorporar o NEAB em seu sistema. Integraram a comitiva a professora do Departamento de Química e Biologia Tecidual da Unicamp, Carmen Veríssima; a enfermeira da Unicamp, Elizabete Feliciano de Paula; e o advogado e representante da OAB-Campinas, Ademir José da Silva. Após reunião com a coordenadora da COCEN, Ana Carolina de Moura Delfim Maciel (também integrante do GT), a comitiva conheceu melhor as diferentes áreas de atuação da coordenadoria, que prestarão todo o suporte ao NEAB. "Trazer para a institucionalidade um núcleo voltado aos estudos afro brasileiros é uma iniciativa reparadora de uma lacuna histórica. Descendentes de escravizados no Brasil foram desprovidos de seus territórios originários, de suas crenças e de suas culturas. Ser desprovido da própria memória e de suas narrativas perpetuam o trauma histórico", declarou Maciel. Além de pesquisa acadêmica, o NEAB promoverá atividades de extensão, formação de professores e aprimoramento das ações afirmativas na universidade. "É de suma importância termos na Unicamp um núcleo voltado à pesquisas referentes a esse passado silenciado, ao redimensionamento de narrativas e, igualmente, à proposição de políticas públicas", disse Maciel. Para o advogado Ademir José da Silva, que participa do GT como consultor e ofereceu contribuições na formulação das propostas ao longo da criação do NEAB, este é o momento do nascimento "deste projeto tão importante, que visa o resgate da contribuição histórica e maciça da população negra para formação do povo brasileiro num espaço de conhecimento". O GT que resultou na criação do NEAB foi proposto em 2018, a partir da pesquisa "A consolidação da Lei 10.639 no município de Campinas", realizada em cooperação entre a Comissão de Educação da Câmara de Vereadores de Campinas, Faculdade de Educação da Unicamp e Instituto Federal de São Paulo.
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