Quinta-feira, 13 de julho de 2023 - Por Divulgação IFCH
IFCH emite nota de pesar pelo falecimento do professor emérito Carlos Rodrigues Brandão
Brandão era vinculado ao Núcleo de Estudos Ambientais (Nepam)
Imagem IFCH emite nota de pesar pelo falecimento do professor emérito Carlos Rodrigues Brandão

O professor Carlos Rodrigues Brandão (à esquerda) ao receber o título de Professor Emérito, em 2015. Foto: Antonio Scarpinetti.

Nota de pesar emitida pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) É com imenso pesar que informamos o falecimento de nosso professor emérito Carlos Rodrigues Brandão, que deixa a toda a comunidade do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) um legado de trabalho, luta e generosidade. Brandão, como era carinhosamente conhecido, foi professor permanente da Unicamp de 1976 até 1997, desenvolvendo pesquisas na área de cultura e educação popular, antropologia rural e questões ambientais, em diferentes regiões do país. No Departamento de Antropologia, ministrou disciplinas na graduação e na pós-graduação em áreas como religião, cultura popular e teoria antropológica. Participou da criação do Centro de Estudos Educação e Sociedade (Cedes) na Faculdade de Educação (FE) e do Centro de Estudos Rurais (Ceres) no IFCH. Foi também vinculado ao Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (Nepam). Brandão formou uma legião de estudantes não somente na teoria, mas também na prática, nas inúmeras viagens de campo que organizou, especialmente no interior de São Paulo e Minas Gerais. Invariavelmente, esses estudantes se tornaram não só qualificados pesquisadores e colegas, mas, sobretudo, estimados amigos. Com eles, compartilhou o trabalho, o gosto pelo sertão, seu sítio Rosa dos Ventos, as delicadezas do cotidiano e da vida. Autor de inúmeros livros sobre comunidades tradicionais, sobre populações rurais e de literatura (contos e poesia), Brandão se definia como um “militante ativista”, para quem ensinar e aprender são ações coletivas e indissociáveis. Acesse os livros publicados Depois de aposentado, continuou a atuar como professor colaborador nos Programas de Pós-Graduação em Antropologia e do Doutorado em Ciências Sociais da Unicamp. Foi ainda professor visitante de inúmeras universidades, pesquisador do Instituto Paulo Freire e recebeu vários prêmios, sempre compreendendo as homenagens como algo plural, de reconhecimento a um coletivo. Em 1998, foi contemplado com o título de Comendador do Mérito Científico pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e de Professor Benemérito do Centro de Memória da Unicamp (CMU). Em 2006, foi agraciado com a medalha Roquette Pinto da Associação Brasileira de Antropologia. Em 2008 e 2010, recebeu os títulos de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Uberlândia e pela Universidade Federal de Goiás. Em 2015, foi a vez de receber o título de Professor Emérito pela Unicamp. Em nome da direção do IFCH, manifestamos nossa solidariedade a seus familiares e amigos/as e rendemos nossas homenagens a esse grande professor e educador popular. Brandão seguirá vivo e presente entre nós! “Tudo e Eu” - poema do livro O jardim de todos, de Carlos Rodrigues Brandão Vive em mim o fio de seda do bem da força do amor de tudo. Eu vivo nele: no fio que fia e tudo tece e une tudo e em tudo junta um lado e o outro e vive em tudo. Eu estou em mim e estou em tudo quando amo todos e amo tudo o tempo todo e toda hora e sendo eu mesmo e estando em tudo em tudo, assim: eu estou na terra e estou na Terra na flor, no bicho no chão, na lua no céu, no sol no arco-íris na borboleta e no alecrim! Eu vivo! Eu sou! E sendo em tudo o tempo todo a toda hora eu vivo agora

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